ESTAÇÕES DA VIDA
Meu olhar se perde na distância
Das épocas que vivi;
Dos primitivo momentos
Que nortearam meus sonhos.
Época dos primeiros rastros
Rumo à minha liberdade.
Dos trôpegos passos
Pelas veredas secundárias
Da infância épica do mundo;
Um olhar inocente
A procura da primeira flor
Da manhã que desabrochou
No airoso jardim da existência.
Época dos esvoaçante devaneios;
Dos amores proibidos
Que tanto machucaram
O meu coração.
De uma transitória juventude,
Que me envolveu com às fantasias
De um lírico momento,
Que me ensinou o segredo de amar.
Época das lembranças adormecidas
Num canto qualquer da maturidade,
Que me conduz pelos limites do presente
Dos anseios e desejos que se foram
Nas asas do abstrato tempo que consumiu
Meus sentimentos,
E me levou pelas trilhas rústicas
Ocultas da vida.