poeta

Me apontaram muitos dedos

até eu ficar no chão olhando pro teto

e já estando do avesso

não acertava estar coeso

pois sempre fui travesso

infantil e desconexo

Já me apontaram muitos dedos

eu sempre apontando lápis

enchendo as folhas do caderno

de lágrimas e versos

para aprontar uma poesia

e organizar meu universo

amenizando a melancolia

Sonho encarar o nascer do sol

andar direto pro horizonte

olhar sempre pro céu

nunca tirar os pés no chão

deixando palavras nos postes

paredes ou no papel

Brendo Vieira
Enviado por Brendo Vieira em 16/09/2019
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