EFÊMEROS
EFÊMEROS
Adão Wons
O sol dormindo sonha deleitado
No horizonte dissipa-se
No belo luar da noite boêmica
E acendem-se estrelas dar ares de lamparinas
No universo infinito que rege
A despedida do até logo
Ah, esta incerteza que rege a vida
Ou seja, a certeza da brevidade que rege
Brevemente volátil o amanhã
Que a natureza rege compassiva
Esvaindo nunca somos, sempre estamos
Efêmeros da vida e de nós mesmos.