Sim, podemos
Nem quando a chama acesa incendear as florestas
A bala endereçada acertar o peito
O preso injusto morrer de tristeza
Deixaremos de falar
Nosso falar é cantar ancestral
Sem mordaça, censura ou silêncio
Minha voz e tua voz é Coral
que se espalha
Tambor, dor e vento
Foi lamento
Hoje é súplica, juramento
Pra nunca esquecer que sim, podemos.