O furacão...
A aonde ir o que pensar,
para onde fugir.
Nesse emaranhado no ar.
Gira um furacão, destruindo,
ainda mais esse mundo...
Quando já havia reconstruído,
as luzes iluminavam, como um sol
que dava esperança surgindo no horizonte...
Quando tudo havia se unido,
veio com um rugido, a fera desfigurando,
tirando alento dos corações,
vibrando, quebrando soprando sua ira,
e jogando tudo pelo chão...
Tanto pesares, choro e ranger de dentes.
A terra varrida pelas enchentes,
as enxurradas criavam ondas gigantes...
e o frio penetrava latejante...
no olhar de tanta gente suplicante,
de tantas crianças inocentes...
via-se a morte a morte rondava,
sinistra julgava, condenava.
O povo estava condenado...
A fuga, a subjugação,
a total destruição....
e quem não acreditava no apocalipse
agora chorava e orava...
Cláudio Domingos Borges