Descansar
As costas doem com o peso do mundo
E o homem teima em carregar, e o muro
Que ainda não terminou de quebrar, puro
Entulhar de barro petrificado e ao fundo...
O rio que ele nunca foi se banhar, salgado
É o suor que escorre por sua face cansada
De esperar que nuvens cubram o sol, arado
É o campo, pronto para semente ser jogada
Palavra ao vento um dia será colhida, idas...
Vindas da vida apressada pelo tempo, horas
Que as noites, os dias acolhem; agradecidas
Já é tarde, descansa homem, e dorme agora.