Continuidade

Tempos de luta, lute!

Censura? Grite!

Nossa carne nunca mais será “a mais barata”

Nunca mais será pesada,

Não será dividida, nem estraçalhada.

Nossa voz, não será calada

Grite, grito, gritemos!

Sejamos hoje o que nos propusemos.

Nossos cabelos rebeldes,

Não serão domados

Nossos corpos,

Nunca mais objetificados

Seremos nós, o que quisermos

Seremos nós o que não esperam

Desobedeceremos a ordens

Somos nossa própria desordem

Não iremos para a fogueira

Não diremos amém,

A coisa alguma ou a ninguém.

Maria Melo
Enviado por Maria Melo em 20/08/2019
Código do texto: T6724654
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