Continuidade
Tempos de luta, lute!
Censura? Grite!
Nossa carne nunca mais será “a mais barata”
Nunca mais será pesada,
Não será dividida, nem estraçalhada.
Nossa voz, não será calada
Grite, grito, gritemos!
Sejamos hoje o que nos propusemos.
Nossos cabelos rebeldes,
Não serão domados
Nossos corpos,
Nunca mais objetificados
Seremos nós, o que quisermos
Seremos nós o que não esperam
Desobedeceremos a ordens
Somos nossa própria desordem
Não iremos para a fogueira
Não diremos amém,
A coisa alguma ou a ninguém.