E agora?
Mansinho cheguei, quase pedindo licença
Para admirar o plantio do poeta que pensa
Tantas flores havia, reflexões e mensagens
Rebusquei caminhos, cicatrizes, tatuagens
Sem invadir, fiquei olhando quase à vontade
Janela do tempo permite ver a rua da cidade
A Lua cheia; da alma, alegrias e as mazelas
Me perdi entre as cores das belas aquarelas
Me encontrei sorrindo sozinha entre versos
E a certeza de fazermos parte do universo
Poemas e as prosas no adentrar das horas
Me leva e me deixa fora de órbita, e agora?