No tempo acertado da vida

No tempo acertado da vida laço um pedaço qualquer mais sem fim.

Pois levo das coisas os gostos das beiras que levo nos passos que ouvi.

De um trem pastorando o canteiro, rezo calado o caminho nas flores,

e canto à jangada turquesa, bulindo de lado com a casca nas cores.

Em movimento o tempo de perto é o lado de fora.

Por isso o poema é bem quieto-distante-calado, parece que chora.