NOSSA CASA PROVISÓRIA

A terra pede socorro.

Não há tempo para autorregeneração.

Ainda falta ao homem, essa noção.

Mesmo que não soframos os reveses,

Mas os filhos dos nossos filhos sentirão.

A terra que tanto esquenta

Os rios que se avolumam

As vidas do fundo do mar

Que sofrem e se ‘espumam’.

A densa floresta caída

E o homem de ‘casa erguida’

Não pensa no amanhã.

Só cuida da sua vida

E se esquece da terra sã.

Que cada morador se acorde

E do terrível apocalipse se recorde,

Pois o mínimo de mudança no planeta

Pelos atos insanos que se cometa,

Nós não evitaremos que transborde.

Deus nos colocou aqui

Para fazer florescer e fluir,

Mas quanto mais culto

Mais pronto a destruir.

A terra pede socorro.

E antes que desmorone o morro

Olhemos pra ela

Pois, é justamente D’ela,

Que retiramos a vida.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 12/08/2019
Código do texto: T6718255
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