Vacina

O corpo falha, e cai na grama

A cabeça pensa, pensa

E voa lentamente

Pelo vento peculiar de outono

O coração que já não sabe mais

de mais nada

Nem o sangue que agora corre

A vacina, a vacina...

Para não adoecer

Mesmo com o peito apertado

E os olhos enxergando

Um mundo imóvel

de pessoas doentes.