Naquela manhã do futuro
Naquela manhã do futuro
Sol desbotado distante
Pássaro urbano voando
Cachoeiras agonizando
E os Olhos lacrimejando
Vendo orvalho evaporar
Orar no aposento canto
Orar para as almas pranto
Orar ao santo sem auréola
Orar ao vento poluente
Relento da aurora dormente
A paz acordará sem hora
Pássaro cantará fadado
Enquanto falará o pai calado
Dos poucos pingos chorados
Memória da mãe ausente
Os filhos não falarão do pai
Enclausurará o silencio NET
Olhando o dentro incerto
Pertencente a si somente
E naquela manhã do futuro
Onde estarão os vivente?
Edye