A CAIXINHA

Não é caixa de papelão,

Nem plástico ou madeira,

Nem de aglomerado, então.

Muito menos verdadeira.

Porém, se mantém a gerações.

Pois, ela muda, é dinâmica.

Sofre variáveis transições.

Mas, sempre quer ser hegemônica.

Varia de acordo com o tempo, lugar,

Sociedade predominante, economia,

A política que se faz imperar,

E sobre todos quer manter soberania.

A sociedade nos cria para vivermos,

Dentro dessa caixinha, sem opção.

A maioria se subjuga, nos termos.

Aceitando aquela limitação.

Com certeza, da caixa é difícil fugir,

Mas, foram as pequenas aberturas,

Que nos ajudaram a evoluir.

Passo a passo, ávidos fizeram rasgaduras.

A mulher conquistou muitos direitos,

E com isso começou a ter voz.

As crianças deixaram de ser objetos,

E agora são pessoas como nós.

Mesmo com toda evolução,

Muitos preferem seguir a tendência.

Não lutando contra a imposição,

Não se libertando, pela inconveniência.

Se você tenta uma fresta abrir,

E ter sua própria opinião,

Muitos vão olhar para ti,

Julgar, e te ignorar sem perdão.

Mas, se você consegue continuar,

E não desistir de da caixa sair,

Vai surgir aqueles para contigo caminhar,

E juntos conseguiram se sobressair.

Não seja uma ovelha seguidora,

Pois o importante é sair da caixa,

Dos sonhos e metas ser investidora,

Se impor, e não aceitar cabisbaixa.

Noélia Alves Nobre
Enviado por Noélia Alves Nobre em 14/07/2019
Código do texto: T6695523
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