Derradeiro Poema

Serei eu poeta então!...

Terei descoberto a razão

que trouxe-me ao presente

encarne!...

Mas que besta razão escrever versos

num mundo adverso a sentimentos.

Terei perdido meu tempo, confundido caminhos,

ouvido e seguido o vento, quando assobiando

melodias instigou-me a escrever poesias...

Fazer o que!... Pelo andar da carruagem, depois de tantos paradouros,

resta-me ao destino o derradeiro poema,

quando guardada a carruagem,

descansarão os cavalos

e sairei de cena...

fabio fernandes
Enviado por fabio fernandes em 14/07/2019
Código do texto: T6695350
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