Isso é nada
Ousaram, disseram-me que devo ou que posso,
Tenho uma colher cheia de doce em minha boca,
Minhas retinas cresceram mais que eu.
Por dentro, salivo todo esse mélico,
E agora julgo pensar que isso é tudo,
Mas na verdade, é falha.
O álcool me come as emoções, ou estou virando o nada,
Ou já ele me deu tantas, tantas... que ficou vil o sentir profuso,
O hábito ao extraordinário, fez-me pouca, só, ordinária.
Isso é nada?