Existência
Há uma preguiça aceitável em viver
O caminho de volta é sagrado
Embora quisesse sempre partir
Todo canto da casa me prende
Há uma beleza velada nos desencontros
Simular o acontecimento do desejo
Satisfaz o corpo mas não a alma
Que segue sedenta de realidades
Há uma coragem disfarçada de carência
Pedindo espaço no coração vazio
Galopando entre um sonho e um dom
Talvez não pulse quando estiver perto
Há um delírio constante
Insistente
Premente
Há