Me perdi na minha imaginação...
Me perdi na minha imaginação e sucumbi aos seus encantos. Agora sou refém de mim mesmo. Na hora da bagunça, uma ilustre paranóia ilusória me faz companhia. Na solidão ela é uma companhia. A solidão ela é uma companhia. E a beleza daquilo que está na imaginação, perpetua-se inabalável, se na imaginação permanecer.
Assim na solidão cheia de ilusão, quando a imaginação flerta com a realidade, com isso que percebo fora dela, com isso percebido dos sentidos externos, me causa sensações e emoções reais. A felicidade de uma ilusão é real. E causa dependência.
Interno e externo são uma mesma coisa e acontecem dentro, ou fora, mas acontecem em um, apenas. A existência de uma oposição, se faz necessário para que haja a construção disso que se diz ser realidade. A realidade, é dito que ela acontece fora, para que seja possível essa sua construção de sentidos compartilhados.