Poema escravo
Criei o poema,
pétala por pétala,
reguei com cores,
dei amores,
mil sabores,
abracei,
amparei,
até rimas eu lhe dei:
mas um dia ele fez as malas e foi embora.
...soube que hoje ele vive do trabalho escravo
de um coração sem inspiração.Só visa o dinheiro.