Eu
De coração lhes afirmo:
A mente é algo acabrunhador,
Nos faz escravo dos desejos,
E escravos do que vemos e ouvimos,
Escravos do amor e até da dor...
Não me penso em lagrimas por causa do amor,
Nem me vejo sorrindo por tê-lo achado,
Só me vejo sozinho nesta estrada que escolhi
Não que eu não queria novamente o amor,
Mas frente a frente com a morte é que não quero ficar.
A felicidade não me faz companhia,
Nem tão pouco a tristeza,
Mas sei que todas elas são momentos
E como disse: Momentos são apenas momentos,
Onde a mente nos condiciona a tal,
Satisfazer meu ego?
Não vejo como,
Pois sou eu, eu mesmo que escolho cada degrau
De minha insípida existência,
E cada passo dado sem trapaças,
Vou seguindo naquilo que vejo como honesto
Porém o que é honesto para mim pode não ser para outros
Mas me resumo em apenas ser o que sou
Mesmo sendo um algo inexpressível
Sou este que não conheces
Nem tão pouco me conheço
Pois se me conheço
Não viveria em busca daquilo que quero ser
Pois se já fui algo bom,
O meu eu, me condicionou a ser aquilo que sou
Um simples e dedicado existente.