Outra maçã
Ele prendeu o Dragão, a antiga Serpente, que é o Diabo, Satanás e o amarrou por mil anos. (Apocalipse 20: 2)
E a fome parou
O chorou calou
A dor inexistiu.
Não houve mais guerra.
Nem domínio na terra
A peleja do poder pela gloria
Virou conto na historia
De páginas e eras.
Não preciso matar,
Roubar muito menos,
Já fomos pequenos
Agora, Amar.
Sem boato e inveja,
Em banquetes celebra
A Vitória, final.
Num mandar celestial
Sem vícios sem dor
De dever o favor.Agora é viver!
Na honestidade mais profunda
Sem o corre-corre da vida
Sem ganhar ou perder.
O relógio já não é mais preciso,
Já não é mais preciso correr,
Sem traição, no mais perfeita harmonia
Se vive, se canta, celebra a alegria.
A semente perfeita agora eleita
Em toda estação.
Em pensamento exato
Cultua o bom trato
De ser prestativo
De ser caprichoso
De modo assertivo, se faz despretensioso.
Assim... segue a vida
De forma garrida
Jamais exercida na mente humana
O sossego no mundo impera
Pois fera que outrora megera
Vigiava a terra e contaminava
Em cela encerrada
Por mil anos trancafiados
Já não pode no palco da existência
Pedir a clemência, clamar o perdão.
É simplesmente a besta
Do caos encarcerado
Mas o homem no paraíso
Agora enfadado,
Pede novamente a maçã
Ao que está condenado.