O amor é eterno, como é para sempre o sonho.

Por favor reflita o que vou lhe dizer, muito importante você entender.

O tempo passou entretanto, o sonho não acabou, foram tantos os anos, o amor não morreu.

A distância do tempo uma imensa saudade, a realidade não desapareceu, você sempre estava em mim, sendo o substrato da minha essencialidade.

Então sentia na alma a minguada esperança, a sua presença o fundamento do meu desejo.

Você sempre foi a motivação da minha existência.

O amor da minha imaginação, você sumiu, esperava que um dia pudesse voltar.

Então pense o que foi esse tempo longe, a lembrança de uma incomensurável felicidade.

Tive que criar um castelo de ilusões, a doçura do vosso encanto, a fantasia do meu coração.

Então sentia vontade, o tempo sempre insubstituível, olhava o infinito tentando compreender a energia da luz do sol, você radiantemente bela.

A loucura do afeto.

O vosso brilho indelével no encantamento da vossa contemplação.

Todavia, seu amor estava dentro de mim, a vossa substancialidade sustentou a minha alegria, desejava o vosso sorriso, o brilho dos seus olhos.

Reflita o que foi o espaço perdido, quando a felicidade poderia ser construída.

Desse modo, a vida praticamente passou, como se a utopia não fosse a única razão de ser.

Então compreenda, como foi cruel a história do tempo sofrido, o que seria o paraíso formatado.

Entretanto, o amor não morreu, foi junto com a esperança, como se a realidade pudesse um dia ser efetivada em outro lugar.

Todavia, sentia a impossibilidade da vossa ternura, a meiguice distante, fundamentada na racionalidade cognitiva, sendo você o meu grande sonho.

O amor não morre, torna-se eterno na recordação.

Edjar Dias de Vasconcelos,

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/06/2019
Reeditado em 26/06/2019
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