Penso, logo existo

Cavalgo sobre o silêncio a pensar

De passos calmos

Cuidadosamente pisoteio pé frente a pé

E corto em feição o ar

Partir daí a existência penetra em minha mente

Passo então

A existir.

De verdades fez-se mentiras

De Mentiras fez-se o amar

E desfez-se do muito ao pouco

Até a inocência jogar-se ao mar.

O cheiro falso de pureza

A pele esconde toda a sujeira

Até a própria melancolia teme

A morte dá bezerra.

Mas não somente!

Tens ainda de se deparar com a dor

A adormecida vontade de pensar

Viver é complicado demais...

Dmitry Adramalech
Enviado por Dmitry Adramalech em 25/06/2019
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