REFLEXÃO

AMPULHETA

Esvai-se a fina areia, que, escorre de cima a baixo...

Lentamente escorrega na ampulheta do tempo...

Relógio da paciência tira areia do Norte, e, a leva para o Sul

Num movimento calculado, e, inexorável!

Areia de um tempo, que, passa e perpassa vidas...

A umas, privilegiadas, e, outras afundando na “movediça”

Do tempo, que, traga esperanças e felicidades...

Ampulheta do tempo faz correr, e, escorrer lembranças

Inóspitas, e, outras nem tanto... Porquanto, nas expectativas

São areias, que, se movem e deixam-se mover às

Profundezas levando consigo o vivente clemente!

Areia implacável!...Tem na ampulheta a armadilha temporal...

Sorrateira, sem ponteiros, vaza imperceptível a sensação

De um tempo misterioso, e, encerrado entre duas ampulhetas:

“A de cima e a de baixo”, como duas dimensões, que, somente

O seu paciencioso movimento até picotar a espoleta, na

Consumação do seu tempo a escorrer, escorrer... Escorrer...

E, boooooommmm!... Ela termina o ciclo de um tempo clemente!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 24/06/2019
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