Incoerência do Descontrole
Discorrendo os olhos de um lado ao outro (...)
Tudo igual, nada mudou, NADA MUDOU!
Não mais sou o que sou.
Não reconheço as linhas de minhas mãos!
Vão! Apague da memória as linhas insólidas dos pensamentos vãos!
Como reconheceria o que está por vir?
Se a ascendência não pode intervir, a porta aberta do porvir...
Como perceberia a mudança?
Se não percebo as rugas causadas pela desconfiança.
Descansa! Descansa!.
Tudo mudou, TUDO MUDOU!
Que perversidade.
Eu o perverso, nada sou.
Nada fui. Nada serei.
A resolução do pó resume-se ao descontrole de viver como se deveria..
A resolução do pó resume-se a impossibilidade de decidir a chegada da morte.
Se nada posso controlar, qual o propósito de viver?