Metáfora que pulsa

O coração é uma metáfora

Do impalpável inegável

E passado o cronos do medo

Agora já não há segredo

Cessa o sentir e o pulsar do ser

Se o tal coração não mais bater

Cessa uma vida mesmo no viver

Se a analogia metafórica não pertencer

Abstrato...

Concreto...

Real...

Inteiro...

Completo

Seria ele essa emoção

Sendo dosada

No vazilhame da razão?

O agir modificando o sentir!

Dinâmica de mudança

Faz pulsar o tal como é

Pensamento em ação,

Alinhando, em decisão

Segue e surpreende!

Um novo sentimento

Luzindo da massa cinzenta

A mente transportada

Para a ação do momento

Segue o tal como é

Transformado pela renovação da mente

E não é sensação temporária

Um coração redimido!

Solta o ar, metáfora!

Inspira, me inspira,

Faz transpirar

Vulnerável é todo ser

Vigente tempo,

E foi o pensar no que se foi

Sem ser,

Mesmo nao sendo,

Será esquecido

Por nao ter vivido,

E o que não foi

Agora é sido!

Mas permanece o tal

Tal como é,

Esse agir pra sentir,

Sentindo pra agir

E vice-versa

Pelo que não mais é

Pelo que agora é

Pelo que virá a ser

Que possa perpetuar

Um coração redimido