A COR DA MINH'ALMA

Nem sempre é colorida
Há dias em que estou imersa
No mar revolto da vida
Tentando unir o que me dispersa


Mas quando alcanço o objetivo
Minh'alma sorri de felicidade
Feliz por reencontrar o motivo
O qual se une à minha identidade


Um ponto de equilíbrio, é a poesia.
É nela que me refaço um ser vivo
Das dores da alma assim, eu sobrevivo


Busco no horizonte um alento
Ouço silente o recado do vento
A me censurar a cor da rebeldia...


(Simone Medeiros)
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