VELHO MOÇO
(Sócrates Di Lima)
Um poema deve ter lógica e estruturado.
Deve ter fantasia e realidade configurados,
decisões formatadas.
Retroceder as vezes é preciso,
pois, o abismo só é habitado
pelo eco de um coração
que grita o seu medo de sofrer.
E, as vezes é preciso ter medo
porque o sofrimento de amor
é insuportável.
Assim...
O velho moço vive da sua experiência
e sabe dos amores,
os que foram e os que virão.
Á solidão jamais é conveniente,
mas, estar só, as vezes facilita a vida,
diante das tantas insatisfações,
divergências de opiniões
e medos da felicidade.
O velho moço com certeza
sabe o que lhe pesa e o que lhe dói
nas relações que por certo tenta fazer dar certo,
sozinho,
não lhe compete decidir sobre o melhor,
sobre o que pode dar certo,
E ser feliz.
Ninguém é feliz sozinho,
Mas, não estar feliz em certos momentos,
à vezes é melhor...
melhor
Do que uma falsa felicidade.
E assim,
a tristeza é maior
E assim deve estar, náo estar,
deve estar, querer e não querer,
da vida experiente
do velho moço.
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Como um vinho de safra boa,
envelhecido no tempo e no espaço,
O velho moço entoa,
a cançao que propicia um laço.