OLHAR PROBO
(Ps/476)
O teu olhar probo, faiscou
Centelhas de retinas cegas,
Ao candelabro, que minguava em
Lágrima, laranja-ocre, da desilusão!
Proba vida de amor minguado
Tão correto, de dar dó
No recluso homem,
Desconhecido solitário!
- Queda-te chama, apaga-te
E deixe o breu entrar
Para que o amor não sofra
O desvio daquele olhar!
As rosas prenderam-te por
Instantes, enquanto exalavam
seu perfume no calor do recinto
E tu imploravas por absinto!
Esse teu olhar probo, gozou de
Extremos, intensos e verosímeis
Da consciência, à indiferença
Às estrelas e aos invisíveis!
Deliberadamente, a hora e o breu
Sinalizaram a realidade do impasse,
Da intransigência da lágrima
Ao cair sobre as murchas rosas!
Probo olhar em outro olhar probo
Prova da cegueira inaudita que agita
O silêncio, à prova!
(Ps/476)
O teu olhar probo, faiscou
Centelhas de retinas cegas,
Ao candelabro, que minguava em
Lágrima, laranja-ocre, da desilusão!
Proba vida de amor minguado
Tão correto, de dar dó
No recluso homem,
Desconhecido solitário!
- Queda-te chama, apaga-te
E deixe o breu entrar
Para que o amor não sofra
O desvio daquele olhar!
As rosas prenderam-te por
Instantes, enquanto exalavam
seu perfume no calor do recinto
E tu imploravas por absinto!
Esse teu olhar probo, gozou de
Extremos, intensos e verosímeis
Da consciência, à indiferença
Às estrelas e aos invisíveis!
Deliberadamente, a hora e o breu
Sinalizaram a realidade do impasse,
Da intransigência da lágrima
Ao cair sobre as murchas rosas!
Probo olhar em outro olhar probo
Prova da cegueira inaudita que agita
O silêncio, à prova!