Voltar
Voltar para casa,
pra terra natal
é um pouco assim como
as borboletas
ao redor das flores,
enchendo-as de
beijos e agrados:
mistura de alegria
com nostalgia;
de saudade
e inibição!
De rompantes
de riso
e de choro;
de expectativa
e inquietude;
de exageros,
bobeira
e emoção!
Reencontro com tantos outros
e com partes minhas
ainda ali, em curvas,
esquinas, fachadas!
Em tantas coisas modificadas...
Tantos ontens,
tantos sonhos,
tantos vividos neste chão...
Ah! Voltar é mesmo
este borboletear
desnorteado,
sem saber muito bem
nem como e nem
onde pousar...