PEDRA E PARALELAS
(Ps/474)
Apenas rolava,
a pedra,
junto a enxurrada,
calada!
Fria, pela estação,
do inverno, no chão da
estação do trem, só,
paralelas, mais ninguém!
Trilhos e pedra,
inertes, marcam e aguardam
o único alento no tempo,
o calor da hora, do trem!
Nada além, do trem!
Fricção bruta que aninha
e aquece por instantes
as paralelas e a pedra, também!
Ignorada a lua
Ilumina sem desdém
o trem que se perde na curva
sobre as paralelas e a pedra também!
Na estação do trem
a enxurrada, a pedra, deixou
com as paralelas flertou,
umedeceu e chorou!
(Ps/474)
Apenas rolava,
a pedra,
junto a enxurrada,
calada!
Fria, pela estação,
do inverno, no chão da
estação do trem, só,
paralelas, mais ninguém!
Trilhos e pedra,
inertes, marcam e aguardam
o único alento no tempo,
o calor da hora, do trem!
Nada além, do trem!
Fricção bruta que aninha
e aquece por instantes
as paralelas e a pedra, também!
Ignorada a lua
Ilumina sem desdém
o trem que se perde na curva
sobre as paralelas e a pedra também!
Na estação do trem
a enxurrada, a pedra, deixou
com as paralelas flertou,
umedeceu e chorou!