DILEMA NOTURNO
Muitas vezes me sinto solitário,
No silêncio cruel grotesco e rude,
Sem achar um vivente que me ajude,
E que seu brilho ilumine meu cenário,
Sem um ser que me seja solidário,
Vou sentindo o sabor das desventuras,
Entre prantos lamentos e agruras,
Meu castelo de sonho é construído,
O silêncio da noite é que tem sido,
Testemunha das minhas amarguras.
Poeta André Luís.