DILEMA NOTURNO

Muitas vezes me sinto solitário,

No silêncio cruel grotesco e rude,

Sem achar um vivente que me ajude,

E que seu brilho ilumine meu cenário,

Sem um ser que me seja solidário,

Vou sentindo o sabor das desventuras,

Entre prantos lamentos e agruras,

Meu castelo de sonho é construído,

O silêncio da noite é que tem sido,

Testemunha das minhas amarguras.

Poeta André Luís.

André Luis
Enviado por André Luis em 11/05/2019
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