MADEIRA QUE O VENTO DOBRA
Sou madeira que o vento dobra
Sou peixe que vai na corrente
Tristeza às vezes me sobra
Se esqueço de ser contente.
Sou a vida que a vida me dá
Sou a luz que ganho do sol
Vento bom sopra para cá
E acende em mim um farol.
Não brigo com a força da vida
Sigo o rumo que ela toma
Faço dela uma avenida
Tenho boca e chego a Roma.
Minha força vem da leveza
Minha alegria vem da poesia
Alimento ganho da Natureza
Sigo em busca de harmonia.