A segunda versão da poesia: A Intuição dos Sonhos.

Agora que entende os segredos

das nossas memórias.

Lá fora chove e faz a beleza das flores.

Uma luz que acendeu a escuridão

os sinais do caminho que

o tempo nos conduziu.

A destinação do coração que iluminou

os encantos das proposições.

Ponderações indeléveis.

Agora que chora os versos cantados,

o sentimento enfim brotou-se,

o silêncio que s despertou,

Desatou dentro dos nossos olhares,

o entendimento das emoções.

o que desejamos,

o brilho das canções tocadas.

O que se pode enxergar por memórias

codificadas.

O encantamento do mundo,

dentro de nós.

O que se pode sentir,

muito além do amor,

Agora que podemos dizer

qual é o caminho.

A exuberância das flores em pétalas de ouro,

o perfume exaurindo as emoções.

As cores do infinito que a paixão despertou-se.

A escolha encontrada nas intuições dos sonhos,

em que os corações melancolicamente sentiram.

Agora que o tempo

criou dentro de nós a felicidade.

Digo quem sou,

de onde venho,

qual é o propósito.

As significações das escolhas

ao meio de um caminho inexaurível,

substanciado através de nossas sentimentalidades.

Posso dizer qual é o brilho dos olhos,

o sorriso dos lábios,

a fenomenologia das nossas intenções.

Agora que o tempo definiu,

os segredos dos nossos olhos.

Venho de longe,

trago no ar a respiração,

o que peço é o contraste do pincel

que bordou a imaginação.

Indecifráveis representações,

saltam as ondas,

as letras maiúsculas de uma canção.

O que pede são palavras, incomparáveis as significações.

Você que é o mais doce sinal das recordações.

Agora podemos dizer, veremos os reflexos das ilusões.

O que foi o tempo que ainda não compreendemos,

a decifração do mais puro desejo.

Os pés que caminham

buscando as sobras das sombras

das magníficas palavras.

Morfologias de tempos distantes,

não se entende o que pede tamanha paixão.

Podemos ver a historicidade do reflexo,

o ensejo dos instantes perdidos,

não esquecidos.

Quer-se o silêncio passado,

o que foi decifrado pelo desmerecimento,

das ondulações refletidas.

Você não sabe por onde tive que andar,

o que tive que fazer, perguntando ao meu próprio sonho.

Tive que ser o construtor das respostas

agora que o mundo está exposto.

Diante dos contrastes,

perdemos nos trilhos das indefinições,

mesmo você sendo a chave das comparações.

Alguém que busca no olhar,

o profundo entendimento do coração.

Então não conte a ninguém,

os últimos olhares da esperança.

O que sente é o significado magnífico,

de quem tocou a memória sobreposta,

ao mundo imaginado.

A alma de quem não acreditou no passado,

as possibilidades de um sorriso que escapou dos lábios.

O que deve dizer é apenas,

o murmúrio de um rio que brotou-se em lágrimas.

Pela tristeza indecorável das cores do infinito,

quando se tinham em mãos os eixos

dos entendimentos.

O silêncio quebrou-se os portões,

sobrando o sorriso imponderável da luz apagada,

dentro das memórias dos nossos sonhos.

A nova publicação do poema.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 06/05/2019
Reeditado em 06/05/2019
Código do texto: T6640258
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