Minha escrita
Percebo que falo o bastante
Sobre o quase nada que importa
Ou melhor, o que essa gente toda gosta
E, por isso, me gosto
Gosto de saber sobre as insignificâncias
As nossas e as do mundo
Aquilo que, para a maioria, não cabe
Pois, é se reconhecendo
Que se sabe a grandeza
Quem, unicamente, valora o diamante
Pouco conhece sobre a terra ou a rocha
O que representam, enquanto inteiras partes
E digo de antemão
Que tenho forte relação com profundidades
Logo, não me encantam algumas metades
Se me chamarem, assim, de estulta
Ficarei, em seguida, desconcertada
Nunca sei receber bem essa estima