Insólito

Se às vezes me inauguro em praias solitárias,

Capricorniano inútil

Gema do poema

Prisioneiro de meu próprio ovo

Mas ouvirei sempre as tuas canções

E todas as noites procurará meu corpo

E que tua casa não é lugar de ficar

Mas de ter de onde se ir

Terei as carícias dos teus seios brancos

Iremos amiúde ver o mar

Muito te beijarem e não me amarás

Como estrangeiro do tempo

Costurando o espaço ponto por ponto

Como perfume fotografado num abraço

Não entenderá o meu dialeto

Nem apreenderam os meus costumes

ÀÀYÈ iorubá
Enviado por ÀÀYÈ iorubá em 29/04/2019
Código do texto: T6635236
Classificação de conteúdo: seguro