Virgulino Lampião

Cerrado,

Sertão.

Cangaço,

Lampião.

1938,

Madrugada.

A volante,

Emboscada.

Um eco,

Um tiro.

Do outro lado do rio,

Corisco.

Água pro café,

Fulga pra Bahia.

Caída no chão,

Maria Bonita.

Candeeiro escapou,

Três meses na mata.

Metralhadora ceifou,

Cabeças degoladas.

Morreu ou está vivo?

Em Minas Gerais foragido?

28 de julho,

fim do reinado de Virgulino.

Renan Pinheiro da Silva
Enviado por Renan Pinheiro da Silva em 24/04/2019
Código do texto: T6631252
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