REFLEXÕES DE UMA FILHA

Até que ponto devemos amar?

É uma pergunta que nos faz pensar.

Devemos tolher nossos sonhos,

Para juntos, na família, ficar por anos?

Se tem a chance de o mundo curtir.

Uma vida nova poder adquirir.

É certo, desistir de sonhar?

E a família vir em primeiro lugar?

Enfim, os rumos da vida não mudar,

E juntinho aos nossos ficar.

E de tantas oportunidades desistir.

Porque nos apegamos sem inquerir.

O tempo passa, e olhamos ao redor.

Muitas coisas aconteceram sem dó.

Partiu mãe, para recomeçar.

A irmã foi, os sonhos, concretizar.

O caçula também um rumo tomou.

O avô este mundo abandonou.

E a cada novo dia, um resolve ir.

E sozinhos, paramos para resistir.

O amor não acabou, sempre existirá.

Em cada cômodo da casa restará,

Lembranças de grandes momentos,

E delas, guardamos bons sentimentos.

Se um amor eu não tivesse encontrado.

Não teria com quem falar do passado.

Então, não se acomode e tema.

Se arrisque, crie um novo lema.

A vida é dinâmica e com encanto.

Viva, mesmo que role o pranto.

Faça, não guarde só na vontade.

Existe um mundo de grandiosidade.

Chegou a minha vez de começar!

E uma linda família formar.

Se vai ser grande ou pequena, não sei.

Se vai ser como a minha, não questionei.

Mas, compreendi, que o mundo é colossal.

Nascemos, para usufruir das belezas sem igual.

E os vínculos de amor, nada vai destruir.

Nem a distância, nem o tempo, vai nos dividir.

Família é aquela que nos liga por um elo magnifico.

Se ajuda, se apoia, não espera um pagamento típico.

Tem o amor como base espiritual e concreta.

E nem uma desconsideração, vai arruinar a meta.

Noélia Alves Nobre
Enviado por Noélia Alves Nobre em 15/04/2019
Código do texto: T6624248
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