NAÇÃO NEGREIRA
Triste agonia!
O Brasil mata
O Brasil oprime
É quem mais
Mata e oprime
Indiferentemente
Noite e dia
Quase todos
Negros
Pobres
E da periferia
Não posso
Falar como negro
Sentir como negro
Não posso
Gritar como pobre
Agonizar como pobre
Mas posso falar
Levantai-vos!
Teu ‘opressor é gigante’
Porque estais
Pacientemente
Eternamente
‘Ajoelhados’
Pátria amada
Cor-vadia
Pare de beber
Tanto sangue
Derramado
Isto é covardia!
Oh! Atlântida perdida
Ressurja das profundezas
Dos mares e resgatai-nos!
Oh! Poseidon!
Erga teus braços fortes
Levante e revolte as vagas
Naufrague esta nação negreira
Que derrama tanto sangue
E iniquidade
Oh! Zumbi dos Palmares
Faça do teu grito um novo sinal
Guie teu povo
Invente novos levantes
Para nos livrar desse
Mal infernal
Triste agonia!
O Brasil mata
O Brasil oprime
É quem mais
Mata e oprime
Indiferentemente
Noite e dia
Quase todos
Negros
Pobres
E da periferia
Não posso
Falar como negro
Sentir como negro
Não posso
Gritar como pobre
Agonizar como pobre
Mas posso falar
Levantai-vos!
Teu ‘opressor é gigante’
Porque estais
Pacientemente
Eternamente
‘Ajoelhados’
Pátria amada
Cor-vadia
Pare de beber
Tanto sangue
Derramado
Isto é covardia!
Oh! Atlântida perdida
Ressurja das profundezas
Dos mares e resgatai-nos!
Oh! Poseidon!
Erga teus braços fortes
Levante e revolte as vagas
Naufrague esta nação negreira
Que derrama tanto sangue
E iniquidade
Oh! Zumbi dos Palmares
Faça do teu grito um novo sinal
Guie teu povo
Invente novos levantes
Para nos livrar desse
Mal infernal