Trecho do livro Coração de ouro de Deisiane Oliveira
Coração
de ouro
Escrito por Deisiane Oliveira
Capa: Pixabay
Diagramação: Deisiane Oliveira/ Amazon
Agradecimento: Deisiane Oliveira
Escrito por Deisiane Oliveira
Antes de começar:
Em pura fantasia poética este livro aborda a história de uma jovem com câncer terminal que encontra pessoas além de sua família que auxiliam a pequena menina a viver com mais liberdade, paz, amor e credibilidade com o hospital. Nada é tão doloroso quanto ver um personagem morrer tão brutalmente mas a questão é a conscientização do câncer nas pessoas para que tenham hábitos mais saudáveis sem fumar ou uma vida sedentária.
A vida da menina é o hospital e a família mas lá conhece muitos outros amigos como João, Paulo e Serena todos com câncer e até tocando sino no final da terapia prática adotada Em um hospital Norte americano e aqui no Brasil. O lema é viver sobre tudo seguindo regras vivendo ao luar e ao sol sem questionar a vida do outro destruíndo seu ego e olhando para si e além disso o próximo. Muitas doenças causam o sedentarismo eu mesma sou uma e luto a favor dos Doentes mentais como eu terem uma vida sem preconceito e com amor isso já deixei claro para meus fiéis leitores quero deixar aqui versos simples de uma moça de uma cidade pequena não sou importante mas quero fazer meu melhor acontecer.
Prefácio:
Livro para conscientizar as pessoas sobre seu potencial a personagem tem câncer terminal que procura amenizar sua carência na literatura e escrever para pacientes como ela. A importância da mulher na literatura é crucial e tentar mostrar o público que devemos seguir em frente sem mais, sem desculpas e com força para sermos quem somos o tempo todo nada muda se não mudarmos novamente.
“ Seja sempre você”
Soneto 1: Livre
Sou jovem
Mas incompleta
Sinto me angustiada
E descompriendida.
Cansada mas não exausta
Com arranjos fáceis
Na mente e também no corpo
Estou viva
Agora e em pouco tempo.
Corpo mole
Moldado para gritar
Odiar aos fracos
E idolatrar os fortes
Quanta hipocrisia.
Soneto 2: Morfina
Quanta dor
Neste vale das sombras
Tanto o que aprender
Santa morfina.
Me sinto tão sozinha
Criada para aprender a
ter alguém
Mas não ser aquilo tudo
Me julguem
Não sou alguém.
Morfina é a literatura
Que me seda todos os dias
Molda a alma ,corpo e espírito
Que lindo!
Soneto 3 : A volta
Que delícia
Me sinto implícita
Será bom ou ruim?
Diga para mim
Em brincadeiras
dos versos
Estou aqui.
Devo me submeter
a covardia?
Ou a soberania?
Creio que estou aqui
como aprendizado
Quero eu aprender
a voar
Seguir em frente
Com mil pessoas.
Mas devo dizer adeus
Com alegria
É claro
Pois me sinto assim.
Soneto 4: Coragem
Hoje temos que ter coragem
Para amar ou odiar
Ter compaixão ou ego
Quero ter meu princípio
Feito aqui e para sempre.
Tenho minha verdade aceita
Quero perdoar e elogiar
Nada contra quem não sabe amar
Mas o ego é feio.
Tenho que ter coragem
Para viver e não ter medo
De morrer
Agora nem nunca
De onde em vim
Viver já é um luxo.
Soneto 5: Recanto
O hospital se tornou
Minha casa
Meu recanto
Minha prosa.
Devo viver assim
Sem demais loucuras
Devo apreciar a vida
E não a morte
Mas as duas são belas.
Meu recanto
Meu lar
Meu apreciar
É isso
Morrer não é ruim
Mas viver sem amar sim.
Soneto 6: desfalcada
Sinto me desfalcada
Inútil e repressiva
Tantas histórias a
serem contadas.
Menti sofre minha liberdade
Tudo é diferente agora
Até as rosas me calam
E que algo me surpreenda
Pois tudo mudou.
Nada é sem valor
Ao não ser o ego
Muitos gritam desesperados
Mas eu não estou
Apenas calada e calma.
Soneto 7: Solidão
Toda vez que abro os olhos
Me sinto queimando
Pois a solidão virou
Minha amiga
Ela queima como um carvão.
Tanto tempo para odiar
Amar ou perturbar
Pois eu estou aqui
Para cumprir com
minha promessa
Tudo se torna simples.
Bons tempos
Antes era tudo difícil
Hoje meu amante
É a morfina
Meus pais o hospital
e a família desconhecidos
Por que me deixaram?
Neste vale das almas
Sofridas e caídas
Estou aqui
Amando novamente.
Soneto 8: Mundo caído
Tudo não passa de palavras
A dor se tornou uma inimiga
Alguns acham que conhecem
A dor
Mas na verdade são mimos
de criança
Perdidas num mundo caído.
Neste vale das almas
Estou aqui chorando
E procurando respostas
Para uma questão inválida
Me sinto só
Como sempre estive.
Leiam e além
Amem sem dor
Pois o amor não machuca
Só transborda
Nunca fere só cura.
Esteja pronto para saber
Quando o amor bate a sua porta
Sinta se livre para sonhar
Pois fantasia sempre foi melhor
Do que a amarga realidade.
Soneto 9: A dança
A dança
Doce melodia
Contemplamos ao alto
As vezes a gente tem que viver
Para nós
Para aprendermos a conhecer
Os cosmos.
Temos que viver sobrepostos
A conhecer a vida
A moral do mundo
Da terra
De dos multiuniversos
Para que a vida se torne fácil.
Não seja tão tolos
Mas conheça a vida
De uma forma simples
E menos tolo
A verdade da humanidade
É que anseiam por submissão
Por ser a rainha
Para seu povo.
Soneto 10: Sabe sentir
Feliz é aquele que sabe sentir
Sem atrapalhar ou magoar
O ser amado
O ajuda nas horas de provação.
A hora chegou
A prova foi dada
Saber sentir sem odiar
Quem odeia e ama ao
mesmo tempo?
Creio eu que isso é irracional
É impossível.
Nunca roube a paz do outro
Nem mesmo o amor
Para que se sinta bem
Ame sem fazer o mal
Isso é o que importa.