Só Reflexões
Sento num velho
banco de madeira,
enquanto olho o tempo
sem demora ir embora.
O relógio não se cansa
nas pernas dos ponteiros
levando depressa as horas
todo tempo, o tempo inteiro.
Dando voltas sem pressa
já indo se consumindo,
tão ligeiramente nelas
e o fim se construindo.
Mais um ato numa peça...
assim são as despedidas
nessa vida de esperas.
06:50 h
12.03.19
Marcelo Queiroz