ELOS DA NATUREZA

Como imensa ternura!

Cor de prata as chuvas caiam bem depressa

Naquele exato momento parecia suprir a seca

De alguns meses atrás,

Escorria em enxurradas alagando estradas

Rios, açudes, comportas, solos férteis e molhados

Era a chegada do inverno dando a sua contribuição.

Era mais farturas boa, terra para se plantar

O sol de vez em quando despontava meio taciturno

Era a combinação da natureza que tanto nos comprazia

Mas o homem não se comovia:

Enquanto em uma gaiola pendurada numa parede

Como se fosse em um cárcere preso

Um lindo pássaro sem poder nada fazer parecia dizer:

Quando você me soltar cantarei no meu mundo livre

Com muita alegria todas as manhãs para te acordar.

José Antonio Silva da Cruz

salvador-Bahia, 05 abr 2019

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 05/04/2019
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