A contemplação dos sinais metafísicos.
Não existem outros caminhos.
Apenas uma escolha gnosiológica.
A distância do tempo epistemológico.
Sem discernimento das ideologias presentes em cognições perversas.
O fluindo do ar melancólico preso a uma respiração fumegante.
O que poderia ser, o espírito das vontades representadas.
Soçobradas aos vossos desejos.
Então o grito da loucura desperdiçada em bravuras bestializadas.
O mundo é esse, sem ideário contemplativo.
O que devo dizer são os sinais das vossas sombras.
O que adianta ser o encantamento dos seus sonhos.
Quando miram em nossas almas a degeneração da cognição.
A essência da substancialidade, a miséria ancorada nas proposições.
Com efeito, por que se prendem nas ilusões.
O brilho dos olhos a destruição da felicidade.
Um canto sonoro da bestialização.
Deveriam olhar para o infinito entendendo a plenitude da solidão.
Percebendo o significado da cegueira branca, ondulada nas inclinações.
A ausência do próprio entendimento.
Motivo pelo qual funciona na memória a intuição do instinto instrumentalizado.
Sem diferença da mecanicidade premeditada erroneamente.
Portanto, o que será da ignorância construída.
Nesse mundo desértico, perdido em tempestades de areia.
A onda do mar sonolenta, em direção a escuridão interposta aos novos sóis.
Se não compreenderem a trajetória da direção, afogarão nos próprios desejos.
Como uma criança perdida ao topo de uma montanha.
Devo dizer lhes os sinais são rarefeitos.
Ao som das grandes escolhas, poderá ser caminho torto sem direção.
Todavia nos levará ao espinheiro, furando os nossos olhos.
Destruirá a nossa sorte, o fogo quente das imaginações.
Edjar Dias de Vasconcelos.