Superfície

De meu mundo embaixo do farfalhar

Onde acende uma fagulha

A superfície do crepitar

De chamas selvagens em sua loucura.

Tento sair desse oceano,

Que me afundo sem que trague o ar

Quem seria o puritano a não se aventurar

Frente a morte ficaria a seu escape de libertar?

Vivemos imersos em um mar padrões

regras e imposições,

A peça que falta, não é sobre saber nadar

Mas sim com fortes passadas de assalto tomar.

Já não fosse a água até os joelhos

Teríamos maiores recursos para triunfar

Mas somos caçados como coelhos

Se nem aos poucos, possamos ir reinvidicar

Dor crônica:

Alma penada sem consolo

Antagonica

É seu lamúria de choro.

Imergimos a escuridão de nossos abismos

Sem exorcizar os demônios de nossas entranhas

Cedemos ao abismo... Então ressurgir

Com uma pomposa cara de triunfo pela façanha.