CORAÇÃO AMARGO
Luciênio Lindoso.
Academia Zedoquense de Letras
25/03/2019
Quando um coração é amargo
Ele se propõe ao encargo
De tudo azedar.
Não adianta beleza
Nem tampouco gentileza,
Pois a sua aspereza
Sucumbirá.
Diante da pulsante “rocha”
Nada desabrocha
E se esvai.
Até o olhar se perde.
Diante do verde,
‘Amarela’.
As pessoas assim
Gozarão do triste fim
Da solidão.
Ninguém presta
Nada presta
Tudo empesta
De negação.
Essa é visão
Do petrificado coração
Vendo e sentindo
Nos outros...
Sua própria podridão.