Grande Desafio!

Grande desafio!!!

Escrever para aqueles

Que pensam ou estão determinado

A suicidar - se! É um grande desafio.

Não posso poetizar o suicídio!

À tragédia pertence ao teatro.

Quem comete esse ato

Não é ator

Torna-se um ser miserável!

Adiantaria dizer a eles que a vida continua! ... em palcos diferentes

Que o corpo é um veículo sagrado

Que não temos o direito de destruir

A lei de amor não permite, o maior presente que Deus ofertou ao homem no planeta!

Quem acreditaria, se eu disser

Que a morte do corpo, através

Do suicídio, é um sofrimento indescritível inenarrável!

Perdoe-me, vou silenciar!!!.

A causa, continua, persevera infinitamente. Quase! Infinita...severa. Ah Deus

Se soubessem da existência do vale dos suicidas,

E acreditassem que a vida continua após a vida

Mudaria de ideia

Mesmo sabendo

Que Maria a mãe santíssima visita e cobre com seu manto de amor

Aqueles infelizes que

Perderam a fé mergulhados na dor!

Matar-se é fuga para encontrasse consigo mesmo numa dimensão real de dor.

Além de ferir quem ama,

Este ato é covardia me perdoe o julgo!

Covarde eu também sou!

Se a dor que sentes é insuportável

Pense em Jesus! Que sem pecados

Exauri-o numa cruz sem lamentar

Acredite!

A morte não existe

E não tens o direito!!!

A vida permite os defeitos

Não radicalize os conceitos

Nascemos incompletos

A busca de identificação está no caminho

O outro guarda um pouco de nós

Não temos a chave, a chave está na relação

O isolamento impede a possibilidade de encontrar-se

Encontrar a si mesmo é o desafio

O corpo é a estação

O veículo, que a vida emprestou, para essa permuta contínua e transcendental. Não destrua

Esta obra de arte que deus criou original.

Se teu extinto animal

Sente necessidade de matar: que

Mate a tristeza

Mate o medo

Mate a insegurança

Mate a tirania

Não mate a esperança

Não mate a fé

Não mate o presente

Não mate a ternura

Não mate candura

Não mate a fortaleza

Viva o espetáculo do universo que habita em te

E encontre a razão da tua existência

Na coisas pequenas

E a vida agradecida

Te ofereci

O ar que respira

A água do regaço que escorre

O vento que brinca moleque com a folha a cantarolar

A noite cheia de estrelas

O luar

O olhar de uma criança

Um cego atravessando a rua

O poeta recitando na praça

Uma mãe em oração

Deus te abençoe meu filho

Uma janela abre-se para o poente o sol de despede

Para nascer no dia seguinte

A outra janela você abriu consciente

Você é o sol

Não permita que a luz apague de repente!

Lázaro zachariadhes
Enviado por Lázaro zachariadhes em 22/03/2019
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