Café na Xícara
Caminho a passos lentos
E a sombra
Dos antigos pensamentos
Insiste em me seguir.
Balbucio algumas palavras
Fugindo completamente
Da minha normal lucidez.
Olho ao redor...
Observo a chuva fina
Que tinge os prédios e as praças
Onde amadurecem as árvores
Não estou só.
As cores das flores refrescam o ar
E o canto dos pássaros
Enche de magia o nublado dia.
Avisto uma cafeteria
Quantas lembranças
Cabem em um único copo?
Quebra-se o vidro
Fecha-se o ciclo.
Em uma delicada porcelana
Sinto o fresco sabor do grão
O aroma da esperança
Clareia o pensamento
No passado dia.
Abre-se um novo ciclo
Saboreio o gosto
Do raro gole
De uma xícara de café.
Ceiça Esch-2019
Caminho a passos lentos
E a sombra
Dos antigos pensamentos
Insiste em me seguir.
Balbucio algumas palavras
Fugindo completamente
Da minha normal lucidez.
Olho ao redor...
Observo a chuva fina
Que tinge os prédios e as praças
Onde amadurecem as árvores
Não estou só.
As cores das flores refrescam o ar
E o canto dos pássaros
Enche de magia o nublado dia.
Avisto uma cafeteria
Quantas lembranças
Cabem em um único copo?
Quebra-se o vidro
Fecha-se o ciclo.
Em uma delicada porcelana
Sinto o fresco sabor do grão
O aroma da esperança
Clareia o pensamento
No passado dia.
Abre-se um novo ciclo
Saboreio o gosto
Do raro gole
De uma xícara de café.
Ceiça Esch-2019