A explicação da existência do tempo.

O tempo não é o tempo, pelo fato do referido ser o instante.

A continuidade do momento, a eternidade do presente.

Portanto, a não existência do passado, do mesmo modo, o futuro.

Com efeito, a única existência, o fundamento do movimento.

A reconstituição de todas as coisas em suas destruições.

Entretanto, o que acontece é a negação das negações, em suas mortes contínuas.

Então, imaginamos o tempo, como se fosse geométrico, todavia, o tempo é a ideologização da geometrização.

O que é a eternidade a não ser a natureza do instante.

Sendo dessa forma, é a paralização do futuro na negação do passado.

Imaginar o tempo em si é impossível, devido a sua inexistência.

Como pensar o tempo sendo, passando, a não ser as coisas reconstruindo.

Entretanto, o tempo não entende as reconstruções a não ser através das destruições.

O tempo é a mecanicidade da negação da própria ideia como percepção do conceito.

Sendo assim, o tempo é o seu conceito não existente.

Pensamos o presente como tempo, pelo fato de ser o momento as reconstruções.

No entanto, a morte é a afirmação das destruições, a continuidade dialética dos antagonismos permanentes.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/03/2019
Reeditado em 18/03/2019
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