Poeta Medíocre Eu sou.

Dá-me, Senhor,  um grama de maturidade

para alimentar  esta alma infantil,  que habita  nesse corpo envelhecido, 

mendigando, misericórdia e Piedade.

Dá-me, Mestre,

Antes do sol se pôr;

Um grama, dessa claridade;

ilumina as cavernas escuras desta alma,

que clama afeto, e dignidade.

Dá-me, ainda Senhor,

depois do sol se pôr,

uma réstia do seu amor, um Quantum preciso de verticalidade,

Para que este poeta medíocre,    encontre a palavra certa,

e,  embevecido pelo teu calor, abra a porta, e, declame a poesia de eterno

louvor.

Dá-me, Senhor,

Só depois que o sol se pôr!!!

   

Lázaro zachariadhes
Enviado por Lázaro zachariadhes em 18/03/2019
Reeditado em 10/12/2021
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