Poeta Medíocre Eu sou.
Dá-me, Senhor, um grama de maturidade
para alimentar esta alma infantil, que habita nesse corpo envelhecido,
mendigando, misericórdia e Piedade.
Dá-me, Mestre,
Antes do sol se pôr;
Um grama, dessa claridade;
ilumina as cavernas escuras desta alma,
que clama afeto, e dignidade.
Dá-me, ainda Senhor,
depois do sol se pôr,
uma réstia do seu amor, um Quantum preciso de verticalidade,
Para que este poeta medíocre, encontre a palavra certa,
e, embevecido pelo teu calor, abra a porta, e, declame a poesia de eterno
louvor.
Dá-me, Senhor,
Só depois que o sol se pôr!!!