Saúde mental é abster-se!
Mantenha-me longe
dos teus olhos de demônio podre
Que julgam sem saber minha história.
(Que apedrejam o meu hoje, o meu agora)
Mantenha-me longe
dos momentos de angústia
Que me invadem nos momentos de discórdia...
Mantenha-me longe da tua alma minúscula
e da tua falta de glória.
Não mereço adoecer com esta infecção.
(Não preciso do teu riso, meu irmão)
Esse tempo não me pode ser em vão!...
Mantenho-me longe da tua presença assassina
Da tua falta de paz, caráter e coração.
Confio mais em minhas intuições
Do que nos guardas destes portões
(Que sempre esgotam os meus colhões!)
Mas você precisa manter-se ciente disso.
Precisa entender e aceitar a distância.
E esta eterna discrepância.
Pois assim mantenho-me na luz.
E toda a maldade, feita ou desejada
Que mantenha-se longe
Até que vire nada!
(Mantenha-se longe de todo e qualquer lugar
no qual eu venha estar
Mantenha-me longe do desejo de matar...)
E este poema é sobre manter-se.
Saúde mental é abster-se.
(Que eu aprenda a amar sem trair)
Que eu enfrente o que está por vir
Sem pisar nem denegrir...
Sem pisar nem destruir...