Saúde mental é abster-se!

Mantenha-me longe

dos teus olhos de demônio podre

Que julgam sem saber minha história.

(Que apedrejam o meu hoje, o meu agora)

Mantenha-me longe

dos momentos de angústia

Que me invadem nos momentos de discórdia...

Mantenha-me longe da tua alma minúscula

e da tua falta de glória.

Não mereço adoecer com esta infecção.

(Não preciso do teu riso, meu irmão)

Esse tempo não me pode ser em vão!...

Mantenho-me longe da tua presença assassina

Da tua falta de paz, caráter e coração.

Confio mais em minhas intuições

Do que nos guardas destes portões

(Que sempre esgotam os meus colhões!)

Mas você precisa manter-se ciente disso.

Precisa entender e aceitar a distância.

E esta eterna discrepância.

Pois assim mantenho-me na luz.

E toda a maldade, feita ou desejada

Que mantenha-se longe

Até que vire nada!

(Mantenha-se longe de todo e qualquer lugar

no qual eu venha estar

Mantenha-me longe do desejo de matar...)

E este poema é sobre manter-se.

Saúde mental é abster-se.

(Que eu aprenda a amar sem trair)

Que eu enfrente o que está por vir

Sem pisar nem denegrir...

Sem pisar nem destruir...

Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 18/03/2019
Reeditado em 18/03/2019
Código do texto: T6600680
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