AME
O tempo dos desumanos terminou.
Assim como os dinossauros,
igual a Cézar o imperador.
Assim como os rituais macabros das igrejas.
Não há mais templos, nem colunas de enfeites.
Nem o portal de Delfos resistiu.
A vida é uma porção de amor contida.
Não há mais tempo para brincar de viver.
A natureza chora
diante das pessoas agressivas.
O mundo precisa de carinho!
Brinque com a roda do tempo.
Brinque com o alecrim ao vento.
Brinque com os girassóis na primavera.
Mas não brinque de desamor.
O tempo celeste chegou!
O Cosmo, em profundo silêncio,
criou a música para o divino nascer no altar interno.
E lá, de joelhos, reverenciar o lírio que nasceu solitário no brejo.
Não há mais tempo para o desamor:
o tempo é do amor!!!